Semana do Meio Ambiente

O Cine Sem Tela foi convidado para participar da 8° Semana do Meio Ambiente de Palmas e 19° Semana do Meio Ambiente do Tocantins neste mês de junho. Confira exibição de "Lixo Extraordinário" nesta quarta-feira,5.

Falta de hábito de reunir pessoas preocupa e mobiliza cineclubistas tocantinenses



Lorena Dias
Da Redação


A partir do diálogo com o articulador do Conselho Nacional de Cineclubes e presidente da Federação Pernambucana de Cineclubes, Gê Carvalho representantes do movimento cineclubista tocantinense discutiram possibilidades de atuação e organização. A reunião foi realizada pelo cineclube SemTela em parceria Festival Chico de Cinema e Vídeo do Tocantins ocorreu nesta segunda-feira, 16, no quiosque da praça da 110 sul.


Compareceram ao encontro o cineclube do Ponto de Cultura Canto das Artes, o cineclube SemTela, o Cine Debate, de alunos da UFT, e a Mostra Cinema Off – Tocantins, que apresenta curta- mentragens locais, além de pessoas interessadas a causa.


A reunião conduzida por Gê Carvalho foi sem muita formalidade, mas com dados, possibilidades de solução e muita troca de experiência. Segundo ele existem 104 cineclubes em Pernambuco, sendo que 70 são filiados à federação, que não é uma instituição que atua como agente reguladora, mas aglutinadora, que estimula e reúne os cineclubes. “Nós incentivamos os cineclubes a se filiarem para que eles estejam articulados com o movimento, e que assim possam trocar experiências entre si”, explica Gê Carvalho.


Um primeiro aspecto tratado na conversa é a distinção entre os conceitos cineclube e cineclubismo. O primeiro está relacionado à ação e o outro a pratica. A ação seria o ato de executar a sessão de cinema, mas a pratica cineclubista já significa fazer parte de um movimento, de discussões relacionadas à classe do audiovisual brasileiro. “Cineclubismo é quando um cineclube se articula com outros e passa a participar das questões que o movimento levanta, como defesa do cinema nacional, acesso ao conteúdo a filmografia, a carta de direito do público”, diz Carvalho.




"Os cineclubes lutam pelos direitos do público", diz presidente da Fepec Gê Carvalho O direito ao acesso a bens culturais, além de serem direitos humanos previstos  na Declaração Universal de Direitos Humanos (1948), no Brasil encontra-se  normatizados na Constituição Federal de 1988, e é nesse ponto que se centra a essência do movimento cineclubista, que propõe sessões gratuitas e intenso diálogo com público democratizando o acesso as produções audiovisuais.


E é no sentido de garantir o direito ao acesso aos bens culturais que os cineclubes atuam.


Para Gê Carvalho a palavra de ordem do momento não é mais produção independente, mas exibição independente. Segundo ele o Brasil produz filmes graças aos editais de fomento a produção cultural, onde o poder público financia projetos ou lança programas de estímulo como o Doc TV, que possibilitou a produção de cerca de quatro documentários tocantinenses. Mas não consegue permitir que o público tenha acesso aos cerca de 100 filmes produzidos por ano no país.


“Os filmes que são produzidos no Brasil praticamente 100% são feitos com recursos públicos, ou seja o nosso dinheiro, o nosso imposto vai para o filme, e na hora que ele vai exibir o filme nós temos que pagar de novo e o pior pagamos para uma empresa que não é daqui, os grandes exibidores são empresas estrangeiras”, ressalta Gê Carvalho.


Logo os filmes são produzidos, mas o público não tem acesso a estas obras já que a maioria não chega aos cinemas, e ainda há pessoas que não tem poder aquisitivo para frequentar cinemas em shoppings. “Em toda reunião que eu faço pelo Brasil todo eu sempre lanço uma pergunta, e olha que tem o pessoal da ABDs, críticos de cinema, produtores. ‘Eu quero que você me digam o nome de 30 longas-metragens brasileiros produzidos no ano passado? E ninguém sabe...”, afirma.


E aí que o cineclubista pernambucano afirma que o cineclube seja uma possibilidade de apresentar para o público os nuances da produção cinematográfica, transmitir uma consciência do movimento cineclubista em defesa ao cinema brasileiro, além de ser uma única plataforma de organização de público para um segmento artítico. “ nós estamos apenas devolvendo ao público o que ele já pagou” , explica Gê Carvalho.


Centrando a questão na realidade palmense, o produtor cultural e um dos fundadores do Cine SemTela, Marcelo Souza chama afirma que há uma lacuna de políticas culturais na cidade além de um abandono histórico dos espaço públicos “Acabou o habito de reunião de pessoas na cidade, se houvesse um programação como a Flit, mas bem menor em outras épocas do ano poderiam ajudar neste sentido” , explica.


Articulador do Coletivo Enegrecer e Cine Debate na UFT, Cristian Ribas, concorda com o produtor cultural Marcelo Souza.“ Nós não temos uma política pública de cultura para a cidade”, complementa.




"Nós não temos uma política pública de cultura para Palmas”, diz Cristian Ribas Outros participantes da reunião concordam e afirmam que Palmas passa por um problema maior que abrange os cineclubes que seria a falta de mobilização.


O cineasta e professor do curso de comunicação social da UFT, Sérgio Ricardo Soares diz que “ independente se o filme que se passa é nacional ou não, a dificuldade de equipamento e local para se exibir, mas aqui o problema é antropológico e mais serio que é a participação, sem público não tem jeito”, afirma.


Já Mara Kramer, articuladora do Cine SemTela debruçada na questão da carência de público pediu dicas para Gê Carvalho. “Nossa dificuldade é chamar as pessoas, como atrair público?” , pergunta Mara.


E Gê Carvalho concorda que cobrar do poder público neste contexto é muito difícil, logo deve-se centrar na questão de tentar se reunir as pessoas não só através do cinema, mas criar o hábito de encontro nas pessoas. “ Vocês precisam começar a se encontrar fazer um som, trocar ideia e fazer com que as sessões de filme sejam uma pratica descontraída, e claro se articularem com outros cineclubes da cidade, a partir daí pensa-se em outras possibilidades como criação de uma federação”, explica Gê Carvalho.


Nesse momento da conversa, Carvalho frisou que a principal função do movimento cineclubista é lutar pelo direito do público. E que para isso é importante que os cineclubes tocantinenses conheçam o seu público dialoguem com ele, permita que ele participe da escolha das obras, dos debates e que assim tenha um experiência prazerosa.


Gê Carvalho afirma que a solução não é imediata quando se trata de formação de público, pode ser feito sessões estratégicas onde filmes serão testados para perceber o retorno do público e também propõe que sempre antes do longa seja exibido um curta-metragem.


 "O cineclubismo é importante para uma comunidade onde a maioria não foi em salas de cinema", diz Tharson Lopes Tharson Lopes do Ponto de Cultura Canto das Artes contribuiu para o debate com a sua outra perspectiva já que ele era o único com a experiência do Cine Mais Cultura e atua em uma comunidade especifica de Taquaruçu, que esta para Palmas como Olinda está para Recife e Santa Tereza para o Rio de Janeiro.


Tharson também passa pelas dificuldades dos colegas, mas ao longo dos anos descobriu que a forma de divulgação no município é carro de som, então faz uso desta ferramenta além de receber os filmes da programadora Brasil o que dá segurança quanto ao acervo. “ Sempre trabalhamos com iniciação no audiovisual e em outras artes. Presamos pelo cuidado com o ambiente a qualidade técnica para fornecer a melhor experiência para uma comunidade onde a maioria não foi em salas de cinema”, diz Lopes.


O cineclubista pernambucano, Gê Carvalho, apresentou outras soluções como a divulgação boca a boca e internet, inserir o público no processo curatorial, ouvir os anseios do público e dialogar com ele, mostrar os benefícios de assistir outras obras além das que já estão na televisão.


Concluiu dizendo que os cineclubistas, os não cineclubistas que estavam na reunião que podem ser público de cineclubes, e o público que participa dos cineclubes devem se permitir a experimentação e compreender que o processo de formação de plateia é lento mas  é real.

Festival Chico de Cinema e Vídeo do Tocantins divulga filmes vencedores da Mostra Competitiva da 11ª edição

Lorena Dias
Da Redação

Confira a lista de filmes premiados no maior festival de audiovisual do estado, o Festival Chico de Cinema e Vídeo do Tocantins, que ocorreu em Palmas do dia 6 até 15 de de julho dentro da programação da Feira Literária Internacional do Tocantins.

Segundo a assessoria, foram 10 dias de festival, 75 horas de programação, 329 filmes recebidos, 113 exibidos nas mostras competitivas, mais 7 mostras paralelas, uma reunião de classe, exibição de dois longas nacionais, 2 oficinas, 4 painéis e 30 convidados.

Em sua 11ª edição no total foram 11 filmes premiados e duas menções honrosas.

Confira abaixo:

Juri Popular
Ambiental: Essência de Daniel Rabanéa
Curta tocantins: A educação motiva a vida de Maria Eugênia Cayres e Vanessa Trindade
Videoclipe BR: Changed the way kiss me de André Keke
Infantil BR: Meu amigo, meu avô de Renan Montenegro
Curta BR: Jus de Marcelo Dídimo e Entre muros de Adriana Tenório

JurI Técnico
Reportagem Tocantins: Missa do vaqueiro de Ana Paula Rehbein
Publicidade Tocantins: Um homem preso, uma família sem liberdade de Roberto Giovannetti Pahim
Curta Tocantins: Noturno de Narryma Maximu
Animação BR: Squamatra de Gustavo Girotto e O céu no andar de baixo de Leonardo Cata Preta
Doc. Amazônia: Menção honrosa: André Araújo
Resenha Curta BR: Menção Honrosa: Daniel S. C. Silva

Representante de cineclubes pernambucanos, Gê Carvalho propõe troca de experiências

Lorena Dias
Da Redação

Cineclube SemTela realizou em parceria com o Festival Chico de Cinema e Vídeo do Tocantins uma reunião de troca de experiências entre o presidente da Federação Pernambucana de Cineclubes e articulador do Conselho Nacional de Cineclubes , Gê Carvalho, com os cineclubistas palmenses e de cidades próximas, nesta segunda-feira, 16, às 19 horas no quiosque do Gaúcho localizado centro da praça da 110 sul.

Gê Carvalho veio para ministrar a palestra Painel Cineclubismo neste sábado, 14, dentro da programação do Festival Chico de Cinema e Vídeo do Tocantins, que pela segunda vez acontece dentro da programação da Feira Literária Internacional do Tocantins. Segundo a organização, este novo encontro visa reunir mais cineclubistas, já que poucas pessoas foram ao Painel.

A praça da 110 sul será um ótimo lugar para sediar este encontro já que a cerca de uma ano e meio é o endereço permanente das sessões do Cine SemTela, que durante os domingos permite um maior acesso as produções audiovisuais e estimula debates.

Festival Chico promove encontro regional da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas

Da Redação

O Festival Chico de Cinema e Vídeo realiza encontro entre as ABDs nortistas do Brasil, as seções estaduais no norte da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas além de reunir os diretores da ABD nacional, oriundos das 5 regiões do Brasil neste sábado e domingo,14 e 15, das 14 às 16 horas dentro da programação da  Feira Literária Internacional do Tocantins (Flit) no Memorial Coluna Prestes em Palmas .

A entidade tem 38 anos de fundação e está representada nos 26 estados e no Distrito Federal, atuando em prol do cinema cultural, em especial o documentário e os curtas: articulando políticas que promovam estes formados e fortaleçam seus profissionais.

Para Jaime Lerner, Presidente da ABD Nacional, um encontro no Norte é muito importante, vendo como esta região se insere no panorama do audiovisual brasileiro e principalmente, “ no novo cenário que se está desenhando com a Lei 12485, além dos problemas e desafios de cada estado da região, é de extrema validade, e junto a isso reunir os diretores da ABD nacional, oriundos das 5 regiões do Brasil, fecha o circuito desta capilaridade, dando ao evento uma dimensão ainda maior”, explica.

O Diretor de Articulação e Integração, Guto Pasko, destaca o encontro com as ABDs da região norte é fundamental para entendermos as demandas específicas e trabalharmos em prol delas, principalmente em um momento importante para a produção independente com a nova Lei 12.485. E ainda destaca que “um país proporções continentais do Brasil e a concentração histórica dos recursos financeiros, profissionais e salas de cinema em poucas regiões do país, a ABD Nacional tem papel fundamental no fomento da discussão e formulação de propostas no sentido de descentralizar o acesso aos recursos públicos", afirma.

O Festival Chico 2012 acontece  até o dia 15 de julho, em Palmas, durante a Feira Literária Internacional do Tocantins (Flit); sendo realizado pelo Centro de Imagem e Som e patrocinado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura e Secretaria da Educação, com o apoio da Secretaria da Comunicação e a participação da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

A mostra competitiva do Chico terá 9 categorias de premiação, sendo 3 destas para a produção tocantinense: reportagem, publicidade e curtas-metragens.

Os curtas do Tocantins serão avaliados tanto pelo júri técnico quanto pelo popular, sendo os vídeos de temática e gênero livres. As categorias Brasil são 5: Videoclipe, Animação, Infantil e Ambiental, além da categoria Curta Brasil, também de temática e gênero livres. Existe ainda uma categoria regional, Doc Amazônia que contempla as produções documentais dos 9 estados integrantes da Amazônia Legal. Na categoria, podem ser inscritos documentários com duração de até 30 minutos.

Festival Anima Mundi vai indicar filme ao Oscar pela primeira vez

Fernanda Cruz
Da Agência Brasil

Encantar o público adulto e infantil durante as mais de 500 sessões, essa é uma das pretensões dos 448 filmes selecionados - 80 brasileiros entre eles - para o 20º Festival Internacional de Animação do Brasil, o Anima Mundi 2012, que ocorre no Rio de Janeiro e São Paulo, entre os dias 13 e 29 de julho.

Neste ano, a novidade é que as animações irão concorrer a uma indicação ao Oscar, prêmio mais  importante do cinema mundial, oferecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, marcando a entrada do Anima Mundi no restrito grupo de festivais habilitados a indicar filmes para a premiação de Hollywood.

Os curtas brasileiros candidatos à indicação são Cafeka, de Natalia Cristine; Destimação, de Ricardo De Podestá; Linear, de Amir Admoni; Mentiras São Contadas em Julho, de Rogério Vilela; Neomorphus, do estúdio Animatorio; O Acaso e a Borboleta, de Fernanda Correa e Tiago Américo;  O grande Evento, de Thomas Larson; O guitarrista no Telhado, de Guto Bozzetti; Realejo de Marcus Vasconcelos; e Valquíria, de Luiz Henrique Marques Gonçalves.

De acordo com o diretor do Anima Mundi, César Coelho, o filme vencedor da mostra entrará para a lista de indicados ao Oscar como animação de curta-metragem do próximo ano.

Por isso, os concorrentes ao prêmio terão atenção especial durante o Anima Mundi. “Serão quatro sessões apenas dedicadas ao Oscar”, diz.

Entretanto, explica que o Anima Mundi também conta com uma extensa e variada programação. “Tem para todos os gostos, filmes para crianças e adultos, documentários animados, comerciais, longas metragens...”, descreveu César Coelho.

Além do Brasil, foram recebidas inscrições da França, Alemanha, Japão, Polônia, Portugal, Estados Unidos, Suíça, Dinamarca, República Tcheca, Síria e Tunísia. Entre os convidados internacionais, estão a diretora inglesa Sarah Cox, que falará sobre o filme que produziu com centenas de crianças do mundo inteiro.“A história do filme todo foi bolada por crianças. Um trabalho lindíssimo”, diz Coelho.

Por outro lado, o nova-iorquino Adam Pesapane, conhecido por Pes, traz aulas de culinária usando objetos do cotidiano como, por exemplo, varetas no lugar de macarrão. “São, todos, objetos que você não imagina que se transformariam em alimentos”. Roger Horrocks, biógrafo de Len Lye, um artista neozelandês morto em 1980, fará uma retrospectiva sobre seus trabalhos, que são referências na animação experimental.

Haverá também palestras de dois brasileiros: Rodrigo Teixeira, que trabalha na indústria cinematográfica norte-americana, e Marcelo Marão, outra referência na animação brasileira atual.  Teixeira é diretor de efeitos visuais, principalmente, animação 3D estereoscópica. Seu nome está no letreiro de A invenção de Hugo Cabret, dirigido por Martin Scorsese.

Já Marão, segundo Coelho, “tem um trabalho muito forte na parte de animação autoral e na parte de organização dos animadores, como associação”.

No Rio de Janeiro, o Festival Anima Mundi ocorre entre os dias 13 a 22 deste mês, no Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Correios, Casa França-Brasil, Oi Futuro Flamengo, Odeon, Itaú Arteplex e Oi Futuro Ipanema. Depois, segue para São Paulo, com atividades de 25 a 29 deste mês, no Centro Cultural Banco do Brasil e Memorial da América Latina. A entrada é gratuita e os horários das sessões estão no site www.animamundi.com.br.

Festival Chico recebe pré-inscrições para o concurso Resenha Curta BR

Festival premiará os três autores do melhor conjunto de resenhas para filmes exibidos

Da Redação

Estão abertas até o dia 8 de julho as pré-inscrições para o concurso Resenha Curta BR para escritores de 16 a 24 anos que se interessem por cinema brasileiro. A pré-inscrição deve ser feita através do site do Festival Chico no: http://www.festivalchico.com.br/. O regulamento também está disponível no site.

O concurso premiará os três autores do melhor conjunto de resenhas para filmes exibidos em no mínimo um dia da mostra competitiva na categoria Curta BR. A categoria corresponde a três dias da exibição (8, 9 e 10 de julho) das 20 às 21:30hs. Os vencedores serão premiados com Menção Honrosa mais valores de R$ 800,00, R$ 500,00 e R$ 200,00 para o 1º, 2º e 3º lugar respectivamente.
As resenhas serão avaliadas por um trio de jurados composto por dois convidados e um membro da organização do festival, sendo eles Anderson de Souza, Sérgio Soares e Sandro Petrilli. Anderson é assistente de produção do Festival Chico e graduando de jornalismo na UFT. Sérgio compôs o Júri Técnico do Festival Chico 2011, é mestre em Letras e leciona no curso de Comunicação na UFT. Sandro é comunicador e colunista de cinema no JTO.

O Festival Chico que acontece de 6 a 15 de julho no Memorial Coluna Prestes durante a FLIT – Feira Literária Internacional do Tocantins teve 329 filmes inscritos para a mostra competitiva. As produções, que ainda estão em curadoria, serão exibidas no período da noite durante o Festival.

Confira a tabela de inscritos por estado abaixo:

São Paulo: 79
Tocantins: 53
Rio de Janeiro: 37
Paraná: 29
Goiás: 26
Rio Grande do Sul: 18
Bahia: 18
Minas Gerais: 12
Paraíba: 11
Distrito Federal: 11
Pernambuco: 9
Ceará: 7
Espírito Santo: 7
Santa Catarina: 4
Amazonas: 2
Maranhão: 2
Mato Grosso: 1
Piauí: 1
Sergipe: 1
Pará: 1

O Festival Chico é realizado pelo CIM – Centro de Imagem e Som e conta com o patrocínio do Governo do Estado do Tocantins, através da Secretaria da Cultura e Fundação Cultural, Secretaria da Educação e Secretaria da Comunicação.

Oficinas
O Festival Chico 2012 tem em sua programação a realização de duas oficinas. As inscrições para as mesmas são limitadas e estarão abertas por uma semana a partir do sábado, 23, através do formulário anexo nesse e-mail que deve ser enviado para:apoio@festivalchico.com.br. As inscrições serão avaliadas e os selecionados contatados por e-mail até a terça-feira, dia 5 de julho. Todas as oficinas serão realizadas no período da tarde, das 16:30 às 18:30hs no Memorial Coluna Prestes.

Roteiro com Newton Cannito
Newton Cannito realizará uma oficina de roteiro cinematográfico com duração de 4hs ao longo de dois dias no Festival Chico 2012. Newton é roteirista com experiência em cinema e tv e defende a democratização dos processos de produção do audiovisual. Formado pela Usp, roteirizou a série Cidade dos Homens em 2008, entre outras. Escreveu o filme Bróder e Quanto vale ou é por quilo? Também publicou o livro Manual de Roteiro e foi Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura. Atualmente é presidente da Autores de Cinema, Associação Brasileira de Roteiristas. Podem se inscrever na oficina, diretores, produtores, roteiristas, escritores e cineastas em geral. Serão
disponibilizadas 30 vagas.

Audiovisual para a infância
Patricia Alves Dias, produtora e diretoria formada em animação pelo Acordo Brasil-Canadá, realizará a oficina de brinquedos óticos “Brincar de contar historias em desenhos animados” com uma proposta de diálogo e aproximação entre os mundos do adulto e da criança. A oficina não pretende ensinar técnicas de animação para as crianças, mas promover, no âmbito da educação, cultura, políticas públicas, o cumprimento do artigo 13 da Convenção da ONU : “A criança tem direito à liberdade de expressão”. A oficina será realizada durante dois dias de atividades: dias 11 e 12 de julho. Podem se inscrever estudantes e professores do ensino fundamental. Serão disponibilizadas 20 vagas.

Outras ações confirmadas:
Encontro da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas – ABD, no qual estarão todos os diretores nacionais, provenientes das 5 regiões, e representantes do norte e centro-oeste.

Mostra Chiquinho em parceria com a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.

Realização do painel “O Ator Imaginário” com o preparador de elenco Christian Duurvoort.

Exibição Hors-Concours do longa “Capitães de Areia” de Cecília Amado e Guy Gonçalves

Apresentação do livro “DOCTV – OPERAÇÃO EM REDE”

Painel Cineclubista com Rodrigo Bouillet e Gê Carvalho.

Mostra de cinema latino-americano e caribenho Festival de Margarita.

Exibição hors-concours do documentário Vou rifar meu coração